terça-feira, 27 de abril de 2010

Review of AB and LO - Online Teaching Techniques

Review of Ana Morgado’s AB

http://www.osdiasdaanamorgadonompel.blogspot.com/

Ana begins by noting that followed a guideline based on tips provided by Prof. Paulsen and colleagues to improve their AB.

She presents some references about online teaching techniques like the ones presented by prof. Paulsen in his report on the subject. We can access a page on these and other techniques from the Illinois Online Network, with specific examples of lessons, objectives, teaching strategies, among others. She also notes the importance of informal learning in enterprises with an article by Jane Hart. In the end, presents a video about social networks and the web 2.0 revolution.

I liked the references submitted by Ana. However, I think her final reflection is not suitable to the work. A reflection on the difficulties faced during the implementation of the activity suggested would make more sense in the activity forum or Ana’s blog than in the conclusion of her annotated bibliography. Here she should have presented a conclusion about online teaching techniques based on the references presented throughout the AB.


Review of Emanuel Teixeira, Joaquim Pinto e Ana Marmeleira’s LOs
I chose those three because I think they can complement each other and give a good lesson on online teaching techniques using different LO. I would start by presenting Emanuel’s video as an introduction to the subject, complementing that presentation with written material of Joaquim’s LO to assist on the learning process. Finally, in order to put into practice the acquired knowledge, I would introduce Ana Marmeleira’s quiz.

sábado, 17 de abril de 2010

Learning Object "Online Teaching Techniques"

A pedagogical technique is a manner of accomplishing teaching objectives. Here are presented four classes of online teaching techniques classified as one-alone, one-to-one, one-to-many and many-to-many.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Cibercultura

Este trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular de Educação e Sociedade em Rede do Mestrado em Pedagogia do E-Learning, pela Universidade Aberta. A actividade consistia na elaboração de um comentário ao livro de Pierre Lévy, Cibercultura, com referência a três exemplos significativos.


A evolução dos transportes e das telecomunicações permitiu a toda a sociedade desenvolver novas formas de comunicação, pensamento e percepção. Surgem, deste modo, mudanças culturais à escala global. A sociedade de hoje é dominada pela informação e comunicação, marcadas pela tecnologia e pelos media. Desde pormenores da vida quotidiana às grandes instituições, podemos verificar a existência de novas formas de agir, pensar e comunicar.
Se procurarmos uma definição de cultura, deparamo-nos com ligações à actividade intelectual das sociedades. No dicionário, cultura surge definida como saber, estudo ou instrução. Então, que mudanças culturais são essas, visto que todos continuamos a estudar, a instruirmo-nos, a exercer actividade intelectual? Essencialmente, o espaço ou local em que ocorre grande parte da comunicação mudou, transformando-se no Ciberespaço (Gibson, 1984) que Lévy (Cibercultura, 1999, p. 92) define como “ o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores”. É no ciberespaço que se formam comunidades a partir de interesses comuns entre indivíduos e organizações. Estas comunidades em conjunto com toda a informação que nele circula dão origem a uma nova forma de cultura: a cibercultura. Pierre Lévy (1999, p.17) define cibercultura como “o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço”. A cibercultura é a cultura contemporânea criada pelo estabelecimento de relações estreitas entre as novas formas sociais e as novas tecnologias.
O ciberespaço permite uma comunicação mais flexível, libertando os indivíduos das limitações de tempo e espaço. O “dilúvio de informação” que nele corre é acessível a todos, o que pressupõe uma apropriação de instrumentos tecnológicos (computadores, software, internet, …). Esta necessidade material pode conduzir à existência de “excluídos”, indivíduos sem poder de compra dos referidos instrumentos. Relativamente a esta questão, Lévy admite que as tecnologias produzem “excluídos”, apontando o aumento de conexões, que conduz a uma queda dos preços dos serviços, como uma possível solução para diminuir o número de “excluídos”. Mais, o autor alerta que, mais do que garantir o acesso, é preciso assegurar as condições de participação no ciberespaço.
O programa da cibercultura assenta em três pilares fundamentais, segundo Lévy: a interconexão, pois é preferível ao isolamento, através da qual surgem as comunidades virtuais, que se baseiam em interesses e conhecimentos comuns e pelo processo de cooperação e de troca, originam o terceiro pilar, a inteligência colectiva.
A internet é encarada como um agente humanizador, democratizando a informação, e humanitário, permitindo a valorização das competências individuais e a defesa dos interesses das minorias. Os indivíduos conectados podem construir e partilhar conhecimentos, participando na inteligência colectiva, sem restrições de carácter político-ideológico.
A cibercultura é, deste modo, a cultura contemporânea, em permanente evolução, cuja chave reside no conceito de “universalidade sem totalidade”. É universal porque promove a interconexão generalizada mas como se desenrola em diversos sentidos, dissolve a totalidade.

Como três exemplos significativos de cibercultura, baseando-me nas indicações de Pierre Lévy, saliento a educação, a música e a simulação.

Educação
No que respeita à educação, podemos afirmar que a oralidade foi, durante muito tempo, o meio principal de transmissão e aprendizagem de saberes culturais das sociedades, tendo a escrita sido associada mais tarde, ampliando o conhecimento e a sua criação. As tecnologias de informação e comunicação permitiram novas formas de produção de conhecimento. Tornou-se necessário que o professor saiba utilizar as tecnologias para que possa incentivar os seus alunos à pesquisa e, consequentemente, à construção do conhecimento e busca pelo saber. Segundo Lévy, compete ao professor ter o papel de animador da inteligência colectiva dos grupos. Deverá acompanhar e gerir as aprendizagens, incentivando a troca de saberes, fazendo a mediação relacional e orientando os percursos de aprendizagem de cada aluno. Deste modo, caminhamos para um conceito de aprendizagem cooperativa, abandonando o conceito de transmissão e aquisição de conhecimentos num só sentido.
O hipertexto é um instrumento bem adaptado à pedagogia activa. Como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam activamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela directa e explícita.

Música
Pierre Lévy defende que a cibercultura dispõe de uma imensa variedade de géneros artísticos. A interacção entre artistas e engenheiros permitem uma construção colectiva de uma obra. A música popular, no passado, era produzida e consumida apenas localmente. Actualmente, universalizou-se. O fenómeno da música de massas tomou rumo mundial, sobretudo, com a possibilidade da gravação, especialmente com o rock e o pop nos anos 60 e 70. A universalização fortaleceu-se especialmente com a música techno. No final dos anos 60 o estúdio de gravação tornou-se o principal instrumento da produção musical. A música techno, com as suas inovações e fórmulas dinâmicas, é um exemplo do universal sem totalidade que define a essência da cibercultura. O seu som é construído por efeitos sintéticos, colagens e distorções que nunca seria reproduzido sem o auxílio dos computadores.

Simulação
A simulação consiste, segundo Lévy (1999, p. 165), “numa tecnologia intelectual que amplifica a imaginação individual (aumento de inteligência) e permite aos grupos que compartilhem, negociem e refinem modelos mentais comuns, qualquer que sejam a complexidade deles (aumento da inteligência colectiva) ”. Ela é um modo de conhecimento próprio da cibercultura.
As técnicas de simulação prolongam e transformam as capacidades de imaginação e pensamento, aumentando também capacidades cognitivas como a memória, o cálculo e o raciocínio lógico. A simulação está presente em diversas actividades humanas, como a pesquisa científica, criação industrial ou jogos online, como o Mafia Wars. Este jogo é uma aplicação de algumas redes sociais (nomeadamente, o Facebook) que permite a gestão da própria “máfia” (composta por utilizadores amigos ou outros com o mesmo propósito, ou seja, aumentar a equipa), em que o utilizador tem de ganhar experiência, realizar tarefas, comprar propriedades, oferecer presentes aos seus amigos, combater os inimigos, etc. Este jogo conta com um universo de 25 milhões de utilizadores e curiosamente, ninguém sabe como acaba ou mesmo se acaba. No entanto, faz parte do quotidiano desta comunidade de 25 milhões de indivíduos.

sábado, 10 de abril de 2010

Annotated Bibliography - Online Teaching Techniques


In this report, Prof. Morten Paulsen addresses issues of Pedagogical Techniques for Computer-Mediated Communication. He begins by defining Computer-Mediated Communication (Cmc) like the “transmission and reception of messages using computers as input, storage, output, and routing devices. CMC includes information retrieval, electronic mail, bulletin boards, and computer conferencing”. Next he presents the definition from Boyle (1981) to Pedagogical Technique. Boyle defined “technique as the form used to present material to be learned, for example lecture, panel, and group discussion”. Paulsen states “in this study, a pedagogical technique is defined as a manner of accomplishing teaching objectives. According to how the techniques prescribe student interaction with learning resources, the techniques are classified as one-alone techniques, one-to-one techniques, one-to-many techniques, and many-to-many techniques”. Professor Morten Paulsen brings together the various pedagogical techniques according to the criteria of "who to whom. Thus, we can read about One-alone Techniques which include online databases, online journals, online applications; software libraries, online interest groups, interviews; One-to-one Techniques which are composed of learning contracts, apprenticeships, internships, correspondence studies; One-to-many Techniques including lectures, symposiums, skits; and Many-to-many Techniques like debates, simulations or games, role plays, case studies, discussion groups, transcript based assignments, brainstormings/brainwritings, Delphi techniques, nominal group techniques, forums, project groups.
At last Professor presents a Discussion of Techniques not Found to be utilized in CMC which are in-basket exercises, panels, committee hearing, cognitive netwoks and jigsaws.

Preparing Instructors for Quality Online Instruction
Yi Yang Ph.D. Candidate & Linda F. Cornelious, Ph.D. Professor, Department of Instructional Systems, Leadership and Workforce Development. Mississippi State University

In this article, the authors try to answer questions like “What will be the new role for instructors in online education? How will students' learning outcomes be assured and improved in online learning environment? How will effective communication and interaction be established with students in the absence of face-to-face instruction? How will instructors motivate students to learn in the online learning environment?”. For that, they start to presents the Background of the Problem and discuss Ensuring Effective Online Instruction. We can read about the Challenges and Barriers for Online Instructors , New Roles of Instructor, New Roles of Online Learners, New Technologies, New Interaction and Communication with Online Learners, New Way of Learning and Testing, Facing the Challenge. As Strategies for Designing and Delivering Effective Online Instruction, they present: Designing an Effective Online Learning Environment, Developing an Interactive Online Teaching-Learning Community, Establishing Performance Assessments and Assisting Students to Achieve Learning Outcomes. The authors conclude that the qualification of the instructor is the major factor to guarantee the quality of online instruction.

Modelling New Skills for Online Teaching
Salter, G., Hansen, S.
Department of Computing and Information Systems
University of Western Sydney

In this article, the authors discuss about the use of technology by both learners and teachers. For them the integration of technology like a teaching technique depends of the experience the teachers have - if it is good, the probably grows – however, ‘traditional’ methods of training are still clearly favoured over online methods (Ellis, O'Reilly and Debreceny, 1998).
The authors claim that the methods for teaching online include: Asynchronous Computer Mediated Communication (e.g. email, discussion groups), Synchronous Computer Mediated Communication (e.g. chats, desktop videoconferencing and groupware), Online Assessment, Learning Resources, Documents (eg. lecture notes, readings), Multimedia (interactive or otherwise), Links to external resources and Student Prepared Material.
The methods of structuring online activities include:Requiring a deliverable (eg. plans, designs, papers, portfolios etc), Limiting the scope of activities in terms of size and/or time, Providing closure to activities, Actively moderating discussions, Conducting collaborative projects, Interacting with guest speakers, Debates and role plays, Surveys and polls, Formation of learning teams and Brainstorming.
The article also refers to PlatformWeb, which is a web-based teaching environment developed at UWS, Macarthur.

Top 100 Tools for Learning 2009
Presentation of the top 100 tools for learning created with the contributions 278 Learning Professionals worldwide. Many of this tools can be use to apply teaching online techniques mentioned in previous articles.

sábado, 3 de abril de 2010

One-Question Interview

Dear Prof. Morten Paulsen

My name is Isabel Manteigas and I am a master student in “Pedagogy of E-Learning” at Universidade Aberta. I would like to ask you one question about transparency in cooperative education. I will wait for your answer and hope that you allow me publish it on my blog.

Your article "Cooperative Online Education", on Seminar.net, states that “Transparency is important for cooperative online education. People can cooperate more easily if they know something about each other and have access to some common information and services.” Although I agree, I believe that people are different and react differently to various situations. What for some may be considered a casual sharing of information, for others it may be an exhibition of their private lives, for instance, the publication of a group photo on a blog. What is the role of the teacher in this situation? How can the teacher manage these two perspectives? In an environment of cooperative learning, who decides what can be public?

Thank you.
Best regards,
Isabel Manteigas

Dear Isabel,
Your question is important, interesting and challenging - and I have struggled much with it lately. Here are some reflections which you have my permission to publish in the class forum and in your blog:

I do argue that transparency promotes quality and cooperation, but that individual students (and tutors) should have control over and be comfortable with the transparency level. In my opinion there are many factors that influence the transparency level. In addition to the tutors, which you focus on in your question, I believe the LMS system, the institutional policy and the other students have influence on the transparency level.

In my opinion, the tutors should inform and guide the students about the benefits and risks related to transparency. I will argue that the tutors should allow students to choose a level of transparency that they feel comfortable with. It is for example possible to accept course work via private e-mail, in limited course fora or public blog entries. The students' maturity and competence are probably also important factor - adult master students in e-learning are likely much more conscious about transparency than other students.

LMS systems should allow students to choose their personal transparency level. The LMS we have developed at NKI Nettstudier allows each student to choose whether their personal presentation should be Closed (not available for any students), Limited (only available for student in the same course), Open (available for all NKI students) or Global (available for everyone on the internet). The Elgg system, which I'm testing at the moment, make the users choose whether each information element (for example a blog entry or a personal presentation) should be private or shared with friends, logged in users or the public.

Institutional policy defines the framework we work in. I was for example told that all students in PPEL should have their own blogs in this course. In a new Scandinavian project I'm heading, we have started to develop three courses (web-, audi-, and video journalism) were students must publish their work in the program's multimedia portal www.webjournalisten.com which is under development.

Students may influence transparency through examples and peer pressure. We should all be aware that in PPEL, there is a danger that some feel obliged to publish more in their blogs than they are comfortable with. I will also remind you that it is polite and necessary to ask for permission if you want to quote or review non-published material in your blogs.

I hope this was helpful - but I must admit that there are many challenging issues related to transparency - and that I appreciate further input from you.

All the best from Morten